Ao som do entardecer
Ao som do entardecer
Em meio as brumas do mês de julho;
Um raio pálido de sol ao entardecer;
Deixa no céu um matiz de veludo;
Embelezando o que há de acontecer.
Ouço a sinfonia de um mundo secreto;
Onde o amor esqueceu-se de sofrer;
Há espaço somente para o afeto;
Na crescente de um bem querer.
Aqui onde a vida pode alvorecer;
Encontro-me com esse real destino;
Mestre que sempre busca saber;
Paraíso que já me ilumina.
O vento sussurrante uiva ao longe;
Trazendo sublime paz de espírito;
Aguardo o despertar deste monge;
Ressuscitado como um Deus menino.
Arroio do Inhame 9/7/10 às 17:45h