Uma fuga, para muitos fins, e para tudo o que é inicio.

Quando fecha os olhos ele sente...

Respira profundo...

De repente o que era sonho difunde a realidade,

Seu corpo some na imensidão dos desejos,

E ele sabe, que a existência cabe na imensidão do que é sonho,

E que nenhuma insônia fará mentiras,

O som oco de um cubo vazio, seis lados de uma realidade falsa,

Sentado na cadeira do falsificador ele responde,

-O oco não é maior, pois o que preenche é feito sonhos,

Quando o corpo dói, e a mente enlouquece,

Ele planta uma semente,

Pois a falsidade, é o reflexo dos olhos de quem te inveja,

Quando ele fecha os olhos, é para ver tudo mais claro,

Nenhuma escuridão atinge quem ama de olhos fechados,

E medo algum pode deter o poder da voz,

Vento algum pode derrubar o castelo da verdade,

Um desejo contraído é uma vida abortada,

As mãos impiedosas do sistema, não detém um corpo em movimento,

O corpo é extensão da alma,

E o corpo só apodrece quando a alma se contrai.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 10/09/2006
Reeditado em 10/09/2006
Código do texto: T237042