Uma fuga, para muitos fins, e para tudo o que é inicio.
Quando fecha os olhos ele sente...
Respira profundo...
De repente o que era sonho difunde a realidade,
Seu corpo some na imensidão dos desejos,
E ele sabe, que a existência cabe na imensidão do que é sonho,
E que nenhuma insônia fará mentiras,
O som oco de um cubo vazio, seis lados de uma realidade falsa,
Sentado na cadeira do falsificador ele responde,
-O oco não é maior, pois o que preenche é feito sonhos,
Quando o corpo dói, e a mente enlouquece,
Ele planta uma semente,
Pois a falsidade, é o reflexo dos olhos de quem te inveja,
Quando ele fecha os olhos, é para ver tudo mais claro,
Nenhuma escuridão atinge quem ama de olhos fechados,
E medo algum pode deter o poder da voz,
Vento algum pode derrubar o castelo da verdade,
Um desejo contraído é uma vida abortada,
As mãos impiedosas do sistema, não detém um corpo em movimento,
O corpo é extensão da alma,
E o corpo só apodrece quando a alma se contrai.