Disseram que ia ser desgraça, virou graça.
Caluniaram dizendo ser desonra, virou honra.
Negaram vinho a quem só queria beber um cálice, que mesquinho.
Tiveram presunção, que vaidade.
Falaram com soberba, dizendo não ter consideração, que papelão.
Olharam com superioridade, que rivalidade.
Fingiu-se ter compostura, era tudo embuste.
Vangloriou-se dizendo ser perfeito, mas que mania, não conheço um, a começar por mim. É tudo inópia!
O tempo, as circunstâncias, mudam opiniões...
Ainda que, isso não aconteça declaradamente,
fica-se no fundo da alma do julgador, a amargura!
Na consciência, fica-se o remorso.
E na vida? Fica-se a bofetada bem dada de quem foi julgado, não com as próprias mãos.
Mas com a vida ao contrário, do que disseram que ela ia ser vivida!
Sem perfeição, aliás, pra que a pretensão?
C.Senna
Caluniaram dizendo ser desonra, virou honra.
Negaram vinho a quem só queria beber um cálice, que mesquinho.
Tiveram presunção, que vaidade.
Falaram com soberba, dizendo não ter consideração, que papelão.
Olharam com superioridade, que rivalidade.
Fingiu-se ter compostura, era tudo embuste.
Vangloriou-se dizendo ser perfeito, mas que mania, não conheço um, a começar por mim. É tudo inópia!
O tempo, as circunstâncias, mudam opiniões...
Ainda que, isso não aconteça declaradamente,
fica-se no fundo da alma do julgador, a amargura!
Na consciência, fica-se o remorso.
E na vida? Fica-se a bofetada bem dada de quem foi julgado, não com as próprias mãos.
Mas com a vida ao contrário, do que disseram que ela ia ser vivida!
Sem perfeição, aliás, pra que a pretensão?
C.Senna