Pensamentos poéticos à um " Soneto em paradoxo " e " A flor e o espinho "

Brilha o sol entre as nuvens longínquas

Cristais, Cirros, Cúmulos; lindas, tão belas!...

Que a minha alma canta, se alegre ou triste,

Sentindo o sopro do vento e a brisa célere.

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Afaga-me os cabelos o vento gostoso,

Imaginando-os pétalas de rosas

Ou outras belas flores!...

Lânguidas esmaecem, deleitando-se,

Ao sentir os gentis afagos

Que enleva o coração à compreensão

Da vida, beleza, carinho, ternura,

Esplendores!...

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Ah!...as flores, rosas especificamente,

Em suas múltiplas e extasiantes cores,

Cujo perfume inebria, sua beleza entontece

As mentes sensíveis e um coração ardente

Amante do belo e rico em amores!...

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Ah!... as rosas e os seus pobres espinhos

Pobres, tão pobres, pequenos, coitadinhos,

Pois tendo ao lado a bela flor,

É tão insensível, coitado!...

Não sente o seu delicado perfume

Tão inebriante de amor!...

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A missão do espinho

É proteger e amar a flor!

Não tentar espezinhá-la, maltratá-la,

Exibindo grosseiras emoções,

Levando-lhe decepções,

Tristeza, sentimentos de dor!

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Pois o espinho nunca deveria

" Machucar a flor ",

ROSAS, especificamente!...

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Autoria: Roseleide S. de Farias

A ROSA AZUL - roseleidefarias@hotmail.com