iceberg
Iceberg
Da voz que ecoa do meu eco econômico fiz palavra que fala e não cala...
Pois por calar, somente revelou o calo que existia da lembrança do silêncio.
Vestígio de serragem eu ajuntei da madeira madura que dura infelizmente, pouco.
Por pouco a árvore balança e não cai, mas fruto lhe falta, já que crescida está.
O nosso preço pouco paga pelo preço da presunção do valor realmente estipulado...
Pois o sonho estipula valor irreal e de impossível quitação, valor viciado.
A voz que a vos baixo fala, escreve alto e por alto escrever vai mais longe,
Mas, o auge não estaria justamente nos homens que foram descritos em escritos?
Da ponta de caneta nasce a ponta do iceberg, mas nesse esconde-se oculta grandeza...
Maior é aquele que se faz pequeno, frente aos pequenos e grandioso, frente aos grandiosos.
Está escrito! Não há mais o que se fazer ou o que se mudar na história...
A vela se acendeu e me ascendeu num outro estado de consciência, inexprimível,
Mas será possível da impossibilidade fazer possibilidade?
Talvez, talvez, talvez...Mas não seria o talvez já uma aceitação desta possibilidade?