PLÁSTICO

Pessoas ocas

Escondendo-se em seus

Escombros residenciais,

Matando, morrendo, mutilando

Seus iguais pela escravidão.

Bonecos de plástico

Benzidos e abençoados

Pela ignorância de sua

Imagem e semelhança.

Do pó ao pó.

Fuligem na pele,

Vapor nos pulmões

E venda nos olhos.

O País das Maravilhas

É logo ali.