Astorga

Astorga.

Fui-me embora pra Astorga.
Em Astorga sou o rei do meu castelo.
Sou dono do meu nariz.
Em Astorga sou poeta, cozinheiro, faxineiro e sonhador.
Na minha Astorga não tem patrão nem empregado.
Também não tem Capitão ou soldado, na minha Astorga não há leis.
Minha Astorga não tem fronteira, não tem hino e nem bandeira.
Em Astorga, reinam os sentidos que estão dentro do corpo, mas não podem ser contidos.
Astorga não tem relógio, não tem dia e nem tem noite.
Porque em Astorga existe outra dimensão.
Em Astorga o tempo é mero passatempo palavra pra ser usada em rimas que invento.
Em Astorga tem cavaleiros que Salvam princesas, Que beijam sapos, que viram príncipes.
Pequenos príncipes que amam suas rosas e cativam suas raposas.
Em Astorga sonho sonhos delirantes, escrevo estórias fascinantes.
Em Astorga tem boa musica pra relaxar e bom vinho pra me embriagar.
E nas noites frias, (de vez em quando) tem você pra me amar.
Paulo Siqueira Souza
Enviado por Paulo Siqueira Souza em 26/05/2010
Reeditado em 26/05/2010
Código do texto: T2280487
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