Carta Ao Ódio
Algo variável, criado em mínimas coisas
Suprido pelo vulgar vigor de uma paixão as reversas
Sabendo do figo infernal que cai de sua árvore
Se transforma no líquido que faz as pessoas sentirem-se mortas
Criação talvez divina, mas que acaba com a divindade
Destrói todo o fluído da vida, mas dá-te toda a sensação confortável
Rege-me! Confortando-me sobre todas as decepções que minha humanidade sofre
Liquida-me! Sabendo do domínio em que meu ser se encontra
Faz da ave negra, o pássaro representante, o símbolo
Sofrimento de outros enche-me ao total, do prazer de tirá-la
Mas ao final Livra-me! Do maior de Todos os Pecados
Afinal, não é pela minha causa que deixo esse fluído me tomar