Agora vejo de novo, o sol torna a raiar.
A tarde serena, a brisa leve faz dançar
As folhas das árvores num fundo azul.
Há ainda silêncios e sons ecoando no ar
E aqui dentro do peito uma absurda
E incompreensível vontade de viver.
Há tanta teimosia nesse jeito de olhar
Para tanta coisa bela que foi esquecida.
A noite trará o brilho das estrelas,
O sorriso prateado da mais bela lua
Iluminará a escuridão do céu.
E pensamentos devorarão infinitos,
A imaginação brincará com mistérios,
Uma certa inspiração será um sopro de vida,
Um alento para essa absurda ânsia de viver,
Enquanto são devorados aos poucos os instantes,
Os melhores dentre os melhores momentos,
Que se vive mesmo em meio a tormentos.
E pasmar à noite debaixo da luz de estrelas
Trará a solidão inquietante dessas pobres palavras
E a insistente teimosia da tolice desse jeito de olhar
Para a beleza perdida de todas as coisas.
E haverá de ser a mesma realidade que se faz
Com tudo aquilo que tem de belo ou horrível,
Quando nada há de novo debaixo do céu.
A vida, essa dádiva, vai ser sempre alheia
Aos ditames de nossas maiores expectativas,
Sendo nem boa nem má, mas apenas o que é
E levando o tempo que tiver que levar.
E ainda agora percebo que tenho um Passado,
Coisas que se perderam em vão já tão cedo.
E percebo ainda que o Futuro não me promete nada,
A não ser indecisão, incerteza e medo.
Entretanto, percebo a tempo um presente do tempo,
Singelo, pequeno, insignificante, mas gratificante,
O tempo que aos poucos me devora me deixa de presente
Essa tão tola emoção indizível do Presente!
(Poesia On Line, em 16/05/2010)
A tarde serena, a brisa leve faz dançar
As folhas das árvores num fundo azul.
Há ainda silêncios e sons ecoando no ar
E aqui dentro do peito uma absurda
E incompreensível vontade de viver.
Há tanta teimosia nesse jeito de olhar
Para tanta coisa bela que foi esquecida.
A noite trará o brilho das estrelas,
O sorriso prateado da mais bela lua
Iluminará a escuridão do céu.
E pensamentos devorarão infinitos,
A imaginação brincará com mistérios,
Uma certa inspiração será um sopro de vida,
Um alento para essa absurda ânsia de viver,
Enquanto são devorados aos poucos os instantes,
Os melhores dentre os melhores momentos,
Que se vive mesmo em meio a tormentos.
E pasmar à noite debaixo da luz de estrelas
Trará a solidão inquietante dessas pobres palavras
E a insistente teimosia da tolice desse jeito de olhar
Para a beleza perdida de todas as coisas.
E haverá de ser a mesma realidade que se faz
Com tudo aquilo que tem de belo ou horrível,
Quando nada há de novo debaixo do céu.
A vida, essa dádiva, vai ser sempre alheia
Aos ditames de nossas maiores expectativas,
Sendo nem boa nem má, mas apenas o que é
E levando o tempo que tiver que levar.
E ainda agora percebo que tenho um Passado,
Coisas que se perderam em vão já tão cedo.
E percebo ainda que o Futuro não me promete nada,
A não ser indecisão, incerteza e medo.
Entretanto, percebo a tempo um presente do tempo,
Singelo, pequeno, insignificante, mas gratificante,
O tempo que aos poucos me devora me deixa de presente
Essa tão tola emoção indizível do Presente!
(Poesia On Line, em 16/05/2010)