Aquele que ama de verdade
usa a sinceridade acima de tudo.
Seja nas relações de amizade
ou da família, a verdade é o escudo.

De nada adianta passar a mão
na cabeça daquele que erra,
se não demonstrarmos a razão
que o faz tombar por terra.

Um amor que seja consistente,
tem que possuir em si a ternura,
mas também a rigidez pertinente,
sem que seja sufocante clausura.

Tem que aconselhar sem prender,
mostrar os prós e contras dos atos.
Mas do livre arbítrio vai depender,
a escuta do outro, a avaliação dos fatos.

Com brandas palavras repreender
sem ofensas ou desvalorizações.
Poderão ser a luz que irá acender,
o labirinto das escondidas razões.

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