Circunstanciado.
Entre metonímias e paradoxos,
Trabalhei para fazer do ócio
O óbvio momento de um prazer.
Porque escasso é o prisma,
Que me decompõe em anversos.
Só por um capricho do viver.
Viver o regalo da intensidade.
Para quando, no regresso da saudade.
A recordação pretender de fato,
Prender-se ao brilho do presente,
E ao circunspeto aspecto do porvir.
Porque circunstância é o regaço.
Porque a morada da incerteza,
Sempre será o amanhã.