PARADÍGMAS
O navio do porvir já partiu
Acorrentado ao cais do velho porto
Naufrago em verdades absolutas
Não diviso no mar do amanhã
Rastro do farol dos acontecimentos
Vivo o naufragar no espiral das mudanças
E o mundo gira, gira,
Gira indomavelmente fugaz
Desafiando a inércia dos paradigmas