Tetricidade à Prova
Enquanto arrasto corrente
Você se senta, contente
Não sei se a morte te rodeia
Ou a mim que é alheia
Talvez seja o contrário
Mas não posso mais parar
Assim faço minha vida
Minha estrada, meu cantar
Se eu sentisse como se sente
E você abrisse a mente
Num sublime despertar
Largarias toda a métrica
E por inteiro eu congelaria
Imerso em sua vida tétrica
Quem espera nunca alcança
Corre, sempre há tempo
Tosse a fumaça e inala o ar
Como mãe, sendo relapsa
Só o choro da criança
Pra fazê-la acordar