Tetricidade à Prova

Enquanto arrasto corrente

Você se senta, contente

Não sei se a morte te rodeia

Ou a mim que é alheia

Talvez seja o contrário

Mas não posso mais parar

Assim faço minha vida

Minha estrada, meu cantar

Se eu sentisse como se sente

E você abrisse a mente

Num sublime despertar

Largarias toda a métrica

E por inteiro eu congelaria

Imerso em sua vida tétrica

Quem espera nunca alcança

Corre, sempre há tempo

Tosse a fumaça e inala o ar

Como mãe, sendo relapsa

Só o choro da criança

Pra fazê-la acordar

Gabriel A H
Enviado por Gabriel A H em 05/05/2010
Reeditado em 12/05/2010
Código do texto: T2238023
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