Vento.

Docemente o momento guarda entre dentes,

No céu rubro de um sol nascente,

Numa noite e suas estrelas inocentes,

Palavras em desatino, aladas e em papel,

Brancas ou pretas, visíveis ou imaginadas,

Palavras no peito e ao vento...

Capturando os momentos como um caçador de ilusões,

Buscando os caminhos que seus olhos não vêem,

Respirando os mínimos “ares” de uma história verdadeira,

São tantos os cheiros e as cores,

São tantas as rosas e os amores,

Guardando em face o sorriso sincero,

Momentos inestimáveis, eternos apenas por segundos,

Guardados na retina e no sorriso,

O vento que desatina em disparada é eterno e imutável,

Vento que leva mil palavras e histórias,

Vento que não deixa rastro nem lembranças.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 23/08/2006
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