Vento.
Docemente o momento guarda entre dentes,
No céu rubro de um sol nascente,
Numa noite e suas estrelas inocentes,
Palavras em desatino, aladas e em papel,
Brancas ou pretas, visíveis ou imaginadas,
Palavras no peito e ao vento...
Capturando os momentos como um caçador de ilusões,
Buscando os caminhos que seus olhos não vêem,
Respirando os mínimos “ares” de uma história verdadeira,
São tantos os cheiros e as cores,
São tantas as rosas e os amores,
Guardando em face o sorriso sincero,
Momentos inestimáveis, eternos apenas por segundos,
Guardados na retina e no sorriso,
O vento que desatina em disparada é eterno e imutável,
Vento que leva mil palavras e histórias,
Vento que não deixa rastro nem lembranças.