conduta

do que escrevo me rio,

do que não escrevo eu choro

se às vezes sinto fastio,

às vezes quase me adoro

nunca ninguém eu copio

tem coisas que eu deploro

não me apetece o desvio

no que escrevo me escoro

mesmo que soe vazio

ou que pareça inodoro

melhor não ter o navio

se ele já tem comodoro

o que eu mais aprecio

é o que eu menos imploro

Rio, 30/04/2010

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 01/05/2010
Código do texto: T2230309
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