AS ÁGUAS DE OUTONO

Águas de outono...
Que trazias esperanças e emoção
Lavavas as almas...
Renovavas campinas e florestas
Num processo natural
De limpeza e purificação
Idealizada por Deus
Em sua magnífica criação
Águas de outono...
Tu sabes bem que o homem
Se julgava teu dono
Ele, que o próprio paraíso
Jogou no abandono...
Que poluiu o caminho por onde passou
Deixando a destruição e seu lixo
É um ser perverso, sem juízo...é prolixo!
Imperador da vaidade,da ambição e da incúria.
Que mata por prazer, ao liberar sua fúria
Águas de outono...
Breve iras tirar-lhes a imponência ...o sono!
Pois eles são reles diante de tua magnificência
É lastimável mas,...não há mais retorno!
Será o "Fim"...ou o "Reinício ?
Gildo G Oliveira
Enviado por Gildo G Oliveira em 29/04/2010
Reeditado em 19/06/2016
Código do texto: T2226140
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