Dias
Dias
Dias que me ilham em suas amargas horas;
Que se arrastam durante a semana,
Criando maremotos de solidão;
Dias que me cercam e castram meus sonhos,
Deixando apenas a incerteza do amanhã.
Dias claros de verão,
Que terminam frios, com um adeus, como as noites de inverno,
Dias infelizes? Não.
Dias tristes?não.
Dias normais? Não;apenas iguais.
Dias que independem do meu carinho e do meu amor;
Dias de estradas que abrem portas de precipícios,
Em alguns deles até sorrimos, para em outros, suportarmos a dor.
Dias em que não se toma lados;
Dias em que só precisamos caminhar;
Dias em que morrem rosas, de tristeza ,por verem o outono chegar.
Dias que me punem
Com cada minuto lento, vagaroso, que teima em ficar;
Fica retido nos sentimentos dentro de mim,
Enquanto meu coração implora para que vá.
Dias em que só queremos estar vivos;
Dias em que preferimos não acordar;
Dias em que gritamos ;
Dias em que a voz queremos calar.
Dias ....
No final do ano, serão apenas dias.
Um monte de tempo fragmentado em horas,minutos ,segundos....
Que deixaram bagagens onde passaram, e não retrocederão mais.
Dias que se foram e se perderam nas esperamças;
Dias vividos,
Dos quais não me esquecerei mais.
L@grima