Dias

Dias

Dias que me ilham em suas amargas horas;

Que se arrastam durante a semana,

Criando maremotos de solidão;

Dias que me cercam e castram meus sonhos,

Deixando apenas a incerteza do amanhã.

Dias claros de verão,

Que terminam frios, com um adeus, como as noites de inverno,

Dias infelizes? Não.

Dias tristes?não.

Dias normais? Não;apenas iguais.

Dias que independem do meu carinho e do meu amor;

Dias de estradas que abrem portas de precipícios,

Em alguns deles até sorrimos, para em outros, suportarmos a dor.

Dias em que não se toma lados;

Dias em que só precisamos caminhar;

Dias em que morrem rosas, de tristeza ,por verem o outono chegar.

Dias que me punem

Com cada minuto lento, vagaroso, que teima em ficar;

Fica retido nos sentimentos dentro de mim,

Enquanto meu coração implora para que vá.

Dias em que só queremos estar vivos;

Dias em que preferimos não acordar;

Dias em que gritamos ;

Dias em que a voz queremos calar.

Dias ....

No final do ano, serão apenas dias.

Um monte de tempo fragmentado em horas,minutos ,segundos....

Que deixaram bagagens onde passaram, e não retrocederão mais.

Dias que se foram e se perderam nas esperamças;

Dias vividos,

Dos quais não me esquecerei mais.

L@grima

lagrima da lua
Enviado por lagrima da lua em 24/04/2010
Código do texto: T2217725
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