QUANDO A ALMA SAI DOS TRILHOS
Quando a alma sai dos trilhos
Esquecendo de tudo se perde na vida
Tapa os ouvidos se enrola sozinha
Na estrada tortuosa e vazia.
O ódio, o rancor rouba-lhe a razão,
Segue errada sem reconhecer os seus erros
Abandona a família, amigos e irmãos,
Afoga-se nas águas turvas e negras.
Somos maquinistas da própria locomotiva
Dirigimos solitárias as ações da mega alma
Tinhosa ou brilhante andamos em trilhos
Quando erramos descarrilamos sozinhos.
A alma é luar das eternas madrugadas
Remando na maldade é infeliz
Amargurada não sabe amar nem é amada
Dirigindo sem rumo descarrila dos trilhos.
Ser ou não ser! Mau ou iluminados!
São quesitos adormecidos na alma
Exemplos têm desafiando a sociedade
A curar esse câncer destruindo a felicidade.
Luiz Gonzaga Bezerra