SOMOS...
Somos prisioneiros
Do ópio que alimenta o sonho,
Momentos que passam
Embalam-se em névoas perdidas...
transparentes, vagas
Em lembranças carcomidas...
lembro do hoje perdido
Em sobressaltos do amanha.
Melodias de coisas que ficaram
Bem sem saber o que,
Reclamando a dor de não saber...
Amanhecendo cores...
Somos...
Navios embalados por águas
Claras, balançando as agruras
Da alma, calma!!!
luciana Alves...