NOITE
A noite vem
E se apodera
das minhas entranhas.
Esse silêncio,
essa quietude,
já não me é estranha.
Teus sons,
que só se manifestam
nas madrugadas,
conheço todos!
Latidos de cães,
um ou outro carro
que ainda circula
pela rua deserta,
o motor da geladeira
que ora soa alto,
ora silencia.
O apito
do guarda noturno
que vigia...
Eu, ainda acordada,
fico quieta,
tentando assimilar
o que me diz
teu silêncio.
Em algumas horas,
virá um novo dia.
Já não ouvirei mais seus sons.
O movimento do dia
sufoca teu silêncio.
Voltarei a ouvir-te
na próxima madrugada
quando seus sons
novamente vão me encantar.
E ao terminar de compor
mais um poema
você vem e me ordena:
Vá deitar!
A noite vem
E se apodera
das minhas entranhas.
Esse silêncio,
essa quietude,
já não me é estranha.
Teus sons,
que só se manifestam
nas madrugadas,
conheço todos!
Latidos de cães,
um ou outro carro
que ainda circula
pela rua deserta,
o motor da geladeira
que ora soa alto,
ora silencia.
O apito
do guarda noturno
que vigia...
Eu, ainda acordada,
fico quieta,
tentando assimilar
o que me diz
teu silêncio.
Em algumas horas,
virá um novo dia.
Já não ouvirei mais seus sons.
O movimento do dia
sufoca teu silêncio.
Voltarei a ouvir-te
na próxima madrugada
quando seus sons
novamente vão me encantar.
E ao terminar de compor
mais um poema
você vem e me ordena:
Vá deitar!