POESIA ENVELHECIDA
Não se espante se meus versos não são convencionais
Se minha poesia é envelhecida,
e fala de tantas coisas banais
Talvez seja meu coração que não vive em coerência
que repulsa a própria existência
Pode ser loucura o que aqui digo
Mas saiba meu amigo,
Meus escritos são um grito silencioso
Que derrama o sangue doloroso
Na quimera de sentir-se vigoro
quem sabe bem disposto
E encontrar na vida uma razão
para não mais sofrer a desilusão
Não se espante se meus versos não são convencionais
Se minha poesia é envelhecida,
e fala de tantas coisas banais
Talvez seja meu coração que não vive em coerência
que repulsa a própria existência
Pode ser loucura o que aqui digo
Mas saiba meu amigo,
Meus escritos são um grito silencioso
Que derrama o sangue doloroso
Na quimera de sentir-se vigoro
quem sabe bem disposto
E encontrar na vida uma razão
para não mais sofrer a desilusão