Olhar que vê através de todas as coisas
Pensamento que vai além de todas as coisas
Imaginação que perpassa todas as coisas
Inspiração que perpetra o absurdo de todas as coisas
E um sentimento de não entender coisa nenhuma
Assim se faz a poesia, assim a poesia se faz
Não de outro modo que não esse de não olhar
Ou de não pensar nem imaginar qualquer coisa
Inspiração, talvez, que despreza todas as coisas
E um sentimento de pertencer a todas as coisas
Fora de nós a existência de tudo
Dentro de nós essa sensação de nada
Quando muito, o oposto disso
Ou senão a nossa inexistência
Sob signo da excentricidade
Ou a marca da confusão
Este distúrbio de desconjuntar
Poetas...
Arautos de um mundo que não existe mais
Ou de um mundo que ainda nem existiu
E que haverá de ser só na perplexidade
Pensamento que vai além de todas as coisas
Imaginação que perpassa todas as coisas
Inspiração que perpetra o absurdo de todas as coisas
E um sentimento de não entender coisa nenhuma
Assim se faz a poesia, assim a poesia se faz
Não de outro modo que não esse de não olhar
Ou de não pensar nem imaginar qualquer coisa
Inspiração, talvez, que despreza todas as coisas
E um sentimento de pertencer a todas as coisas
Fora de nós a existência de tudo
Dentro de nós essa sensação de nada
Quando muito, o oposto disso
Ou senão a nossa inexistência
Sob signo da excentricidade
Ou a marca da confusão
Este distúrbio de desconjuntar
Poetas...
Arautos de um mundo que não existe mais
Ou de um mundo que ainda nem existiu
E que haverá de ser só na perplexidade