Prece
Que jamais se constate
Eu ter sonhado ou amado em vão
Que meu coração não seja apenas
A precipitação de alguém que espera
Já não podendo aturar à tardança
Que o canto proferido de meus lábios
Tenha te inebriado tanto os sentidos
Que te leve pacífico e destemido
À beira do mar de teus sonhos
A acordar os desejos castos da tua alma em dança
Onde as ondas se lançam táteis aos teus pés
E meu silêncio lírico
Se permite te tocar