TODAS AS VIAS, TODAVIA
Por todas as vias por onde andei;
Encontrei algumas estradas de alegria;
Todavia, incerto do que sabia;
Em certos trechos da caminhada tropecei.
De todo errado todavia, Não sei qual o rumo certo que peguei;
Desde quando lá do espaço me despenquei;
Nem precisei pegar o Ita no norte;
Pra entender da minha sorte;
desde menino jogado no circo e no signo de leão;
Ai meu Deus, terei que matar todo dia um ou senão...
a morte que me conforte.
Todavia, em determinada viela da vida;
aprendi que nem mesmo a morte é o fim;
dos erros e acertos que pensei que pequei;
na minha despedida;
rezei um pai nosso e até o diabo rio de mim.
se no meio da estrada havia uma pedra redonda;
a pedra que trate de sair do caminho;
diante do que eu via, num oceano de modas e ondas;
onde andar e nadar em mar revolto e ainda ser feliz sozinho?
Se Navegar é preciso e viver não;
Preciso urgentemente de um bote salva vidas;
Melhor mesmo é ter um avião;
Pra melhor enxergar a muralha da minha ignorância;
Lembrando os aprendizados da infância;
e não ficar com a cara partida.
Quanto está o resultado da minha partida?
Sei lá, 10x10 eu acho, em todas as vias repetidas.
Pois nesses mares de idas e vindas;
Como um menino sei que sei quase tudo do todo,
mas como todo homem tolo, pra meu consolo;
nado e do nada, nada aprendi ainda.
PEDRO FERREIRA SANTOS (PETRUS)
18/10/2010