Tempestade
Fez-se a tormenta
Na mente incerta
De tantos dias
Passados em chuva
São lampejos de claridade
Granizo de letras ao acaso
Espatifando em lembranças desconexas.
Mais gotas de desejo
Mais ventos em encontros
O rugido de uma noite de amor.
De todas letras que caem
São seus beijos gélidos
Que molham a lembrança
Da chuva que não para.
Nos sentidos impulsionados
Pelas poças de amor
Que ficam ao nascer do sol.