Delirios de um poeta
Este poema fez parte de uma ciranda do poeta Joakim santos
Tantas vezes se imagina
Aquilo que não se pode ter
É esta a triste sina
Que só poeta sabe ver
Inventa e sonha, escreve poesia
Deambula por entre pensamentos
Emprega no papel a sabedoria
E à poesia os seus sentimentos
São amores, paixões e sofrimento
Fazendo versos rimados
Que em qualquer momento
Pelo poeta são aureolados
Delírios de um homem louco
Todos já o afirmaram
Mas do poeta sabem tão pouco
Pois com ele nem se equiparam
Terão sempre sua musa
Ou sua fonte de inspiração
Às vezes até uma bela intrusa
Que lhes toca ao coração
O poeta está triste
Mas a tudo ele resiste
Pois tem o poder na sua mente
Que lhe faz seguir em frente
Anabela Fernandes