A mente do poeta

Não pense em enxergar de olhos fechados

Pois apenas com olhos abertos pode-se ver

Não espere entender com a mente vetada

Pois só uma mente livre pode entender

Enfrente seus medos e isso que dizem

Mas se enfrenta-los eles morrem não e?

E quem pode viver sem medos me responda

Se são os medos que lhe cercam e lhe tomam

São os medos que lhe movem e lhe somam

Na alma a pureza de todo um ser

Não espere entender minha poesia

Pois não e para ser entendida

Minha poesia e minha mente escrita

E quem pode entender a mente de uma mulher

Ou ainda de um homem descontente

Não há ser no mundo mais complicado

Que um poeta desolado

E poetiza complica ainda mais

A situação já sagaz

Isso não e para se entender

Pois louca não se entende não e?

E esta mentecapta que vos fala

Tem medo de ser entendi

Pois um dia li

“Um desigual que nos entende

Rouba algo dentro de nos”

E só um burro quer ser roubado não e?

Sou o que sou, sou mais louca que sou

Pois minha loucura invade tua mente também

Pois minha loucura e mais tardia que a liberdade por asfixia.

Amanda França
Enviado por Amanda França em 14/04/2010
Código do texto: T2197385
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