O SORO DA MALDADE
Picada em doses sucintas.
Alfinete comutado em peçonha assassina.
Dor e supernova que se demoram
Na rotineiramente contínua
Roda-Viva da vida.
E a Boreal Cobra Coral
Que ostenta na língua
A parasítica lâmina opressiva
Plenamente se deleita,
Jantando sadicamente a sua Presa.
Ademais,
Só nos espera
O amanhecer da esperança que se arruína,
As sentinelas que se alimentam
Do mel qual jorra da colmeia tremeluzida
Ao matarem um leão por dia
Além da própria
Boreal
Cobra
Coral da riqueza mesquinha
Que come o sofisma da Paz
E o maná da fotossíntese produzida
Pela Cativa Companhia
De Tolhidas Máquinas Líricas!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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