O SORO DA MALDADE

Picada em doses sucintas.

Alfinete comutado em peçonha assassina.

Dor e supernova que se demoram

Na rotineiramente contínua

Roda-Viva da vida.

E a Boreal Cobra Coral

Que ostenta na língua

A parasítica lâmina opressiva

Plenamente se deleita,

Jantando sadicamente a sua Presa.

Ademais,

Só nos espera

O amanhecer da esperança que se arruína,

As sentinelas que se alimentam

Do mel qual jorra da colmeia tremeluzida

Ao matarem um leão por dia

Além da própria

Boreal

Cobra

Coral da riqueza mesquinha

Que come o sofisma da Paz

E o maná da fotossíntese produzida

Pela Cativa Companhia

De Tolhidas Máquinas Líricas!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/

• http://twitter.com/jessebarbosa27

JESSÉ BARBOSA
Enviado por JESSÉ BARBOSA em 07/04/2010
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T2182334
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.