Vozes do silêncio

Paz sem sono, ouço a voz do silêncio

Branda, precisa, tenta falar-me algo

Ignoro ao pensar em tanto que falta no caminho

É tanto para seguir, é tão longo

Ouvidos prontos para a verdade

Só me diga enquanto eu caminho

Pois segundos na estrada são demais importantes

A tal ponto

Que diante da verdade prefiro caminhar

Só para ser visto no caminho

E entre uma admiração ou outra diga

-ele caminha

Veja sua força, determinação e luta

E de um ar de glória o peito infla

A verdade é dita

Tão glorioso ao andar

Eu nunca ouvi as vozes do silêncio

Alexandre Bernardo
Enviado por Alexandre Bernardo em 06/04/2010
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