De anjo não tenho nada,
as vezes posso até ser um anjo da estrada,
daqueles que todos acolhe
e no peito tudo recolhe.
Tenho uma necessidade de amor,
de paixão,
e preciso não precisar de nada
e me fecho na concha como uma pérola negra.
No fundo do mar escuro tento me esquecer da minha própria regra,
não quero a dor,
não quero amor,
não quero paixão,
nem tão pouco razão.
Mas... logo volto a me entregar.
Por mim e por todo o resto,
não me consideres um anjo,
porque se assim fosse,
já teria eu voado para longe.
Lu Goes
Primeira Publicação no Recanto das Letras em 03/03/2006
as vezes posso até ser um anjo da estrada,
daqueles que todos acolhe
e no peito tudo recolhe.
Tenho uma necessidade de amor,
de paixão,
e preciso não precisar de nada
e me fecho na concha como uma pérola negra.
No fundo do mar escuro tento me esquecer da minha própria regra,
não quero a dor,
não quero amor,
não quero paixão,
nem tão pouco razão.
Mas... logo volto a me entregar.
Por mim e por todo o resto,
não me consideres um anjo,
porque se assim fosse,
já teria eu voado para longe.
Lu Goes
Primeira Publicação no Recanto das Letras em 03/03/2006