LIRISMO
Delírio
Nessa selva desvairada
Cheinha de artimanhas
Vou ao meu eu calado
Fungando em minhas entranhas
Sem dó abocanho a saudade
Na maldade sem humildade
Se não a saudade me abocanha
Lírio
Nessa selva desvairada
O despetalar instiga
O que será de uma flor?
Se a mulher flor de castiga
Sem medo te dou liberdade
Na humildade sem maldade
Se não a falta de liberdade te mastiga
Lirismo
Nessa selva desvairada
Sem poesia toda hora
Vasculhos delírios nos lírios
Espalhado pela historia
Devoro versatilidade
Com maldade na minha humildade
Sem versatilidade essa selva me devora
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