As Respostas e o Silêncio...
As respostas me procuram no silencio do anoitecer,
São respostas que não quero enxergar,
São respostas que me nego a ver.
Respostas de perguntas que eu mesmo me fiz,
Respostas de perguntas que a vida me impôs.
Sob a luz da lua, sob o toque deste vento frio e implacável,
Sucumbir diante do silencio já é inevitável,
Silencio ensurdecedor, Silencio de uma imponência admirável.
Silencio este que é mais assustador que o bramido do leão,
Silencio que é mais temido que a voz do trovão.
Me enganei durante uma vida inteira,
Criei ilusões a fim de não acreditar.
Subornei minha consciência,
Para não me incriminar e nem me acusar.
Jamais serei capaz de resistir,
O ataque do silencio é sempre ao anoitecer.
Meu medo agora é constante, insistente.
Tenho medo de me ajoelhar, de me prostrar.
De não suportar a clareza e a sinceridade destas respostas.
É, parece que a hora é agora.
Mais um dia se foi, e, você não bateu em minha porta...
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