ESTADO INCÓGNITO
Queria entregar, em minhas mãos, a minha mente,
Chegar ao lugar onde, decerto, eu estou;
Esboçar linha a linha o que, em mim, é vigente...
Arrancar os meus pés do que derrogou!
Mas, onde eu estou é tácito,
O que sei é incógnito...
Vejo meus próprios passos,
Perdidos no que interrogo.
E neste invisível chão,
Meu pranto faz seu leito,
Tentando irrigar – em vão,
Terrenos onde os planos são feitos!
Se minhas mãos tivessem a posse da mente,
Seriam os pés que me levariam aonde estou..
Apontar-me-iam os caminhos, ora latentes,
Eu chegaria, a mim, com novas linhas a propor!
Ivone Alves SOL
* ALTERAÇÕES NO PERFIL...