Pensamentos.

Visita.

Que saudade de meu bem!;

Vou à casa dela;

Não posso ir de mãos abanando;

Vou levar de presente;

Uma mortadela!

Bem-te-vi.

De minha janela eu bem vi;

Um bem-te-vi que cantou;

Ele me olhou curioso;

E assustado voou!

Ocaso.

O sol está se pondo, cansado;

Como um artista pintou o céu;

Mas logo tudo é apagado;

Quando a noite passa seu véu!

Ir ou não ir?

Oh, dúvida cruel;

Não sei fico, ou se vou;

Se eu for, sentirei saudades;

Se eu ficar, tambem vou!

Pé de vento.

O vento vem, arreda a cortina e entra;

Não bate, nem pede licença;insolente!

Tumultua tudo, e sem dizer nada;

Sai sem se despedir da gente!

Madaja Dibithi
Enviado por Madaja Dibithi em 25/03/2010
Reeditado em 09/07/2010
Código do texto: T2158950
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