Pensamentos.
Visita.
Que saudade de meu bem!;
Vou à casa dela;
Não posso ir de mãos abanando;
Vou levar de presente;
Uma mortadela!
Bem-te-vi.
De minha janela eu bem vi;
Um bem-te-vi que cantou;
Ele me olhou curioso;
E assustado voou!
Ocaso.
O sol está se pondo, cansado;
Como um artista pintou o céu;
Mas logo tudo é apagado;
Quando a noite passa seu véu!
Ir ou não ir?
Oh, dúvida cruel;
Não sei fico, ou se vou;
Se eu for, sentirei saudades;
Se eu ficar, tambem vou!
Pé de vento.
O vento vem, arreda a cortina e entra;
Não bate, nem pede licença;insolente!
Tumultua tudo, e sem dizer nada;
Sai sem se despedir da gente!