Eu formiga
Trilhando os meus caminhos
Fisicoquimicamente traçados
Entro no formigueiro metálico
Observo cada formiga levando sua folha
Uma verdadeira floresta diferente
Que até os ecologistas queriam derrubar
E todos se comprimem para chegar ao seu lugar
Seja na esquina do café
Seja na banca do seu Zé
Ou até mesmo à beira do luar
Entre cotoveladas e balas de gengibre
Paro e penso
É melhor se atentar...
Pois o pensamento pode vagar
Mas se vacilar eu passo do ponto!