Venha buscá-las menina!!!
Outrora você me dizia...
O que pensava e o que sentia...
Confiava e comigo dividia...
E de repente... se calou!
É seu direito, não julgo...
Não peço, não busco...
Mas não diga o que é melhor...
Não, não o melhor para mim...
Sua escolha lhe é clara...
Baseada em seu sentir...
Mas não tome o meu sentir...
Como se igual ao seu fosse!
Minha escolha nunca foi o silêncio...
Minha matéria prima são palavras...
Aquietar-me pela sua ausência...
Não evitou o meu sentir... de sentir...
Sou compreensivo e inteligente...
E você certamente também o é...
Não diga o que devo sentir...
Para explicar sua incoerência...
A ausência é dor... eu sei!!
Talvez não a possa descrever...
Talvez até a sinta diferente de você...
Mas minha consciência não me cobra!
Não entendo a vida como você a entende...
Não partilho da idéia da submissão...
Destino e atitudes somos nós que escolhemos...
Não busco o mais fácil... nunca o busquei!
Mas te entendo e aceito tua escolha...
Respeito você, como a mim mesmo...
Entenda meus versos como desabafo...
Como uma poesia torta e sem rimas...
Precisava de alguma forma te dizer...
Que não é minha escolha o distanciamento...
Como parece ser que é a sua... e que...
Meu dom e minhas palavras sempre serão seus...
Venha buscá-las menina!!!
Vem “me” buscar...
Vem...
Vem!!