DUALISMO DE MIM...


Tudo passa no tempo que se estendem
O certo e errado
O sim e o não
O amor e a contradição
A resposta e a indagação
avessos em conturbação

As certezas perdem a razão
Os lábios pronunciam palavras
que o olhar contradiz sua exatidão
Muitos vivem neste caús também
na violência que nos faz refém
Opostos que se encontram
afinidades que nos afastam
Tantas idas e vindas
entre encontros e despedidas

A dor nos ensina que nada é em vão
voamos em busca de outra direção
na gravidade que nos lança ao chão
Imperfeitos, insensatos ...
destilamos o veneno e a ilusão
perdidos em nossa própria contradição

No dualismo que inspira
que por si renuncia
entre a alegria e a fantasia
entre poemas e magias
a única explicação: incertezas de um pobre coração!


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 05/03/2010
Código do texto: T2121657
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