Manhã

Pulo do sono, a dor me consome

como o martelo de ferro e berro:

Ai minha nuca! a dor como nunca

só dura enquanto vai a amargura.

Breve é o martírio, me vem o alívio

como fresca brisa que não avisa.

Perfeito momento é o alento,

estar de pé e uma xícara de café.

O sol ainda está preguiçoso,

pois as nuvens são o seu cobertor.

O tempo promete dia ocioso,

E a noite ser cheia de torpor.

Adriano Luis
Enviado por Adriano Luis em 04/03/2010
Reeditado em 23/03/2010
Código do texto: T2119987
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