SOPHIA

Sophia

Não pretendo a glória das letras,

Mas atiro palavras como quem atira flechas,

E escolho o alvo com profunda sabedoria,

Pois sei que cada uma delas é certeira e mortal.

Em cada seta não posso vacilar.

Uma vez lançada, pode provocar chagas inimagináveis

E as cicatrizes d’alma serão eternas,

E o inimigo se fortalecerá com poderoso escudo.

A precisão cirúrgica abarca o mundo.

Minha aljava é perene e meu alvo é a ignorância.

“E eis que cada homem carrega em si o seu dobro”.

Leandro Dumont

18/04/2009

Leandro Dumont
Enviado por Leandro Dumont em 24/02/2010
Código do texto: T2104682
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.