SOPHIA
Sophia
Não pretendo a glória das letras,
Mas atiro palavras como quem atira flechas,
E escolho o alvo com profunda sabedoria,
Pois sei que cada uma delas é certeira e mortal.
Em cada seta não posso vacilar.
Uma vez lançada, pode provocar chagas inimagináveis
E as cicatrizes d’alma serão eternas,
E o inimigo se fortalecerá com poderoso escudo.
A precisão cirúrgica abarca o mundo.
Minha aljava é perene e meu alvo é a ignorância.
“E eis que cada homem carrega em si o seu dobro”.
Leandro Dumont
18/04/2009