A Inutilidade das Antigas Trilhas

Nós precisamos deitar um olhar mais atencioso,

A esse bem mais que precioso:

A criatividade!

- Veículo da sensibilidade.

Ainda estamos muito presos aos consagrados e antigos modelos.

Modelos esses, que outrora foram frutos da criatividade.

Continuamente, mudam-se os apelos,

Os desejos,

Que determinam os enredos

E seus desfechos...

Ouso dizer que, muito raramente, as fórmulas passadas,

Podem ser eleitas, como as mais adequadas.

O mesmo ocorre em todos os setores,

Com todos os ardores...

Não somos os mesmos que nossos pais...

Nossos filhos já não são como nós:

Têm outros nós.

Nossas soluções já não lhes servem mais.

Têm outras necessidades,

Outras dificuldades.

Têm acesso a um mundo, como nunca tivemos

Adotam posições que nunca soubemos...

São outros os seus arrepios

E os seus desvios.

A busca pela felicidade

Requer a criação de novas possibilidades.

Antigas trilhas, já não servem.

Antigas medições, já não medem...

Como impor a mesma postura,

Sobre a nova e incômoda arquitetura?

Como explicar a fato de termos desabado

Sobre a impune falta de ética,

Se era tão severa a nossa estética?

Tudo mudou e isso é fato consumado!

Será que nossa mente acompanhou a mudança?

Será que, com os novos dados, está aferida a nossa balança?

Claro que me refiro ao lado positivo da novidade,

Não à inovação da barbaridade...

Tenho comigo que se a criatividade não for estimulada

À exaustão,

Com retidão,

A humanidade acabará completamente desfigurada...

Precisamos abrir caminhos,

Novas opções de construção do ninho...

Talvez, com mais sinceridade,

Obedecendo aos ditames da simplicidade.

Algo onde inexistam excluídos

E todos se sintam responsáveis e imbuídos!

Respeitar e incentivar a individualidade,

Para criar uma saudável coletividade.

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 20/02/2010
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