A Inutilidade das Antigas Trilhas
Nós precisamos deitar um olhar mais atencioso,
A esse bem mais que precioso:
A criatividade!
- Veículo da sensibilidade.
Ainda estamos muito presos aos consagrados e antigos modelos.
Modelos esses, que outrora foram frutos da criatividade.
Continuamente, mudam-se os apelos,
Os desejos,
Que determinam os enredos
E seus desfechos...
Ouso dizer que, muito raramente, as fórmulas passadas,
Podem ser eleitas, como as mais adequadas.
O mesmo ocorre em todos os setores,
Com todos os ardores...
Não somos os mesmos que nossos pais...
Nossos filhos já não são como nós:
Têm outros nós.
Nossas soluções já não lhes servem mais.
Têm outras necessidades,
Outras dificuldades.
Têm acesso a um mundo, como nunca tivemos
Adotam posições que nunca soubemos...
São outros os seus arrepios
E os seus desvios.
A busca pela felicidade
Requer a criação de novas possibilidades.
Antigas trilhas, já não servem.
Antigas medições, já não medem...
Como impor a mesma postura,
Sobre a nova e incômoda arquitetura?
Como explicar a fato de termos desabado
Sobre a impune falta de ética,
Se era tão severa a nossa estética?
Tudo mudou e isso é fato consumado!
Será que nossa mente acompanhou a mudança?
Será que, com os novos dados, está aferida a nossa balança?
Claro que me refiro ao lado positivo da novidade,
Não à inovação da barbaridade...
Tenho comigo que se a criatividade não for estimulada
À exaustão,
Com retidão,
A humanidade acabará completamente desfigurada...
Precisamos abrir caminhos,
Novas opções de construção do ninho...
Talvez, com mais sinceridade,
Obedecendo aos ditames da simplicidade.
Algo onde inexistam excluídos
E todos se sintam responsáveis e imbuídos!
Respeitar e incentivar a individualidade,
Para criar uma saudável coletividade.