A ODISSEIA DOS ÓRFÃOS

A lágrima que se transforma

Na foz da saudade perpetuada.

O sentimento que ultrapassa

A progressiva miríade infinita

De espaciais galáxias.

A alegria que converge

Á alameda da vida duma efeméride ávida.

A falta que faz da espera

A mágoa ulcerada.

Pessoas-Crisálida, aprisionadas

Ao estado vegetativo da sina subordinada.

A Equação da Paz

Que, após suplantar a longa e obliqua estrada,

Sadicamente não chega á solução exata.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

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JESSÉ BARBOSA
Enviado por JESSÉ BARBOSA em 10/02/2010
Código do texto: T2079320
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