A ODISSEIA DOS ÓRFÃOS
A lágrima que se transforma
Na foz da saudade perpetuada.
O sentimento que ultrapassa
A progressiva miríade infinita
De espaciais galáxias.
A alegria que converge
Á alameda da vida duma efeméride ávida.
A falta que faz da espera
A mágoa ulcerada.
Pessoas-Crisálida, aprisionadas
Ao estado vegetativo da sina subordinada.
A Equação da Paz
Que, após suplantar a longa e obliqua estrada,
Sadicamente não chega á solução exata.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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