INSÔNIA


Quão longa é a noite, a noite eterna da agonia?
Eu não tenho nada a ganhar com a presença ansiosa,
Que me invade o peito inquieto e noturno.
Pois mais vale o sono do que pedra preciosa!

Quão longo são os murmúrios da consciência?
Que não levam à absolutamente nada!
Um novo dia vai nascer depois da escuridão,
Isso seria natural se a paz não fosse maltratada!

Fresta de luz solitária que tira a virgindade do escuro,
Reflete no espelho, coisas que não aceito.
As horas passam e ignoram a vontade de dormir,
Fazendo da insônia a única companheira no meu leito!

Luciano Becalete
Enviado por Luciano Becalete em 07/02/2010
Reeditado em 07/02/2010
Código do texto: T2074085
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