Vivendo...
Café preto e amargo pela manhã
Um cigarro que mim mata
Um copo de vodka que amarga
Na escuridão da noite
A luz que queima minha visão
Com figuras imaginarias da televisão
Em mentiras legais de se ver
E se passam janeiros e dezembros
E não encontro o desejo real de viver
Amores que não duram
Prazer pelo prazer
Nada disso é real demais
Nada disso é tão bom para ser um sonho também
E tudo se encaminha em tons
Menores e maiores
Felizes e alegres
O som da fome é o grito desesperado da criança perdida no parque
Coisas tristes que nós fazem nós perder no nada
E o desejo de nos livrar de todo o mal
Como velhos costumes expondo nosso medo
De seres tão fracos
Que se perdem no fruto de um verdadeiro e ilusório amor
E assim é a vida
Nascer e morrer
Busca insaciável pela felicidade
Ou pelo um carro bacana
Enquanto vejo mar
Penso em tudo que quero para mim
E vejo que não é tão fácil
Nessa rotina é difícil escolher
Buscar um verdadeiro sentido
E sempre mim confundo nos mistérios da vida
E a pergunta sempre volta como as ondas do mar
Qual será o verdadeiro sentido da vida?
E vou assim vivendo simplesmente como imperfeito filho da natureza humana...!