Arte Efêmera
Não será a vida como arte efêmera?;
Em sua multiplicidade constante;
Somos como formas- pensamento passageiras;
Que se plasmam a todo instante.
Seu pulsar, seu aroma, seu sabor;
Tudo expressa a novidade do momento;
Do sangue quente aos terminais da dor;
Consciências ativas no existir do tempo.
Como humana enxergo o espaço- forma;
Na magnífica obra do saber Divino;
Como espírito transcendo o que se transforma;
Na luz da Onipresença Ativa.
Sinto os mundos como palcos do provável;
Na possibilidade do vir a ser;
Cabe ao homem buscar além de sua imagem;
O Amor que nos faz alvorecer.
ACCO