TEMPO MALDITO

Vejo um ponto de luz

no fim da estrada,

foco a iluminar

minha madrugada;

essa luz invade-me o ser,

que fenece ao longo da via,

tão cruel é a ida, o passar dos dias,

se parasse o tempo, tão feliz eu seria;

é impossível o cessar das horas,

- tempo maldito, por que me devoras?!

Nota do autor:

"Tempo, devorador do ser."

Roberto Armorizzi
Enviado por Roberto Armorizzi em 04/02/2010
Reeditado em 25/02/2010
Código do texto: T2068037
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