É sempre assim...
Nem é tão difícil encontrar palavras para explicar
Elas simplesmente se juntam
É curioso quando tento adivinhar
Todos aqueles sentimentos que no peito afundam
Vai formando algo além de tudo o que vi e senti
Seqüências desconexas e turvas
Pensamentos se perdem entre escuras curvas
Fui eu que vi
Ninguém me contou
A poeira passava pelo campo seco
Não levantava carro, não levantava telha
Não levava criança, não levava tijolo ou madeira
E todos olhavam
Nada fizeram
E tudo ficou como estava
Fui eu que vi
Ninguém me contou