É sempre assim...

Nem é tão difícil encontrar palavras para explicar

Elas simplesmente se juntam

É curioso quando tento adivinhar

Todos aqueles sentimentos que no peito afundam

Vai formando algo além de tudo o que vi e senti

Seqüências desconexas e turvas

Pensamentos se perdem entre escuras curvas

Fui eu que vi

Ninguém me contou

A poeira passava pelo campo seco

Não levantava carro, não levantava telha

Não levava criança, não levava tijolo ou madeira

E todos olhavam

Nada fizeram

E tudo ficou como estava

Fui eu que vi

Ninguém me contou

Alexandre Bernardo
Enviado por Alexandre Bernardo em 03/02/2010
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