Sorrisos roubados
Sorrisos roubados
Rasguei-me e versos.
Fiz-me submerso,
querendo me esconder.
Corri da ira e me afastei
de mim sem querer.
Debulhei-me em fúria.
Desfiz-me da luxuria
pra tentar me entender.
Não quis novos amores
pra minhas dores não
mais renascer.
Vi-me meio chato de tênis
e sem sapato.
Na ânsia só de sobreviver.
Não era a tal da depressão,
a invasão da nova era.
Era pura introspecção dos
“sins” e dos “nãos” que vida
com ou sem ação nos gera.
O NOVO POETA. (W.Marques).