DE PEITO ABERTO
DE PEITO ABERTO
Paulo Gondim
30/01/2010
O que é o homem, diante de sua pequenez?
Apenas espectro de si mesmo...
A vida que sempre lhe trouxe surpresas
Nem lhe faz conta, segue sua rota livre
Ao encontro de suas incertezas
E quando a vida já se lhe faz pesada
Os anos são a grande marca do fim
Esse homem, cansado, de tudo entediado
Já nem se preocupa com a vida assim...
E o que lhe resta de tanto o que viveu
Um amor sincero, uma alegria , um gesto
Ou as mágoas que não conseguiu conter
Pela simples falta de carinho ou de afeto?
E mesmo brigando com a sorte
O homem fraco ainda se faz forte
Procura um rumo, em busca de seu norte
Abre o peito e se mostra de frente para a morte