À sombra do nada
 
 
Sentado a sombra do nada
Voei nas asas da imaginação
Soltei palavras ao vento
Que se perderam na imensidão
 
Chamei atenção do tempo
Pois ele corria muito depressa
A solidão chegava correndo
Abri a porta pra ela sem pressa
 
Eu vi chegar à maldita saudade
Que seu papel muito bem representa
Eu me vi perdido na noite sem fim
Gritei mais alto que a tormenta
 
Que passou pelo céu de minha vida
A chuva deixou seu rastro no chão
Abracei o vento o tempo e o nada
Na esperança de fugir da solidão
 
Ali sentado à sombra do nada
Na imaginação eu voltei a voar
A noite se foi também à saudade
A tormenta acabou de passar
 
A chuva já estava distante
A areia do deserto o vento soprou
A poça de águas a areia cobriu
Meus olhos, uma lagrima chorou.
 
 
Balneário dos Prazeres: 29 / 01 / 2010
 
 
 

Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 29/01/2010
Código do texto: T2058483
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