ROTINA
Nenhum e-mail a ser lido
Nenhuma carta a minha espera
O telefone não dá um mínimo sinal
E o celular já não é mais vivo
Nenhuma voz no recinto
Apenas o som que vem da rua
E a música em espanhol,
Única companheira nestas tardes
Nenhum recado a ser lido, respondido e apagado
As palavras se perdem nesse silêncio
E já não ouço nem a minha voz
Será um mate o companheiro ideal?
O mundo detrás da janela parece distante
E o céu de tão cinza já virou rotina
Onde mesmo que o sol se escondeu?
Ou será que de brilhar se esqueceu?
Meus textos aqui no Recanto das Letras estão desatualizados.
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